domingo, 2 de dezembro de 2007

Principais opções para lutar contra o aquecimento global - AFP




Economias de energia, taxas sobre o CO2 ou estocagem em profundidade do carbono são algumas das idéias dos especialistas para combater o aquecimento global.



Seguem as principais opções para limitar as emissões de gás de efeito estufa, apresentadas por ordem de viabilidade: - Melhorar a eficiência energética no setor da construção (normas de construção mais severas, sistemas de calefação e climatização mais sóbrios), na indústria (incentivos fiscais, certificados de emissão de CO2 e mercados de cotas) e nos transportes (reforçar as restrições de emissão de CO2 para os veículos, incentivar os transportes públicos).

- Incentivar as energias renováveis (eólica, solar, geotérmica e outras energias limpas) através de subsídios para torná-las mais competitivas em relação às fósseis. Os membros do Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre a Evolução do Clima (Giec) consideram que com um preço de entre 20 e 100 dólares por tonelada de CO2, as energias renováveis poderiam representar 30% a 35% do fornecimento em eletricidade daqui a 2030.

- Desenvolver os biocombustíveis. A União Européia (UE) decidiu em março que os biocombustíveis deverão obrigatoriamente representar pelo menos 10% do consumo total de gasolina nos transportes daqui a 2020, contra 1% hoje.

Esta solução perdeu parte de seu interesse com a subida dos preços agrícolas. O desenvolvimento de biocombustíveis de primeira geração (a partir de culturas destinadas à alimentação) entra em concorrência direta com a utilização das terras para alimentar o planeta. A segunda geração de biocombustíveis, fabricados a partir de plantas não-alimentares, como grama ou algas marinhas, ainda não está pronta.

- Modificar a fiscalidade diminuindo os subsídios às energias fósseis (petróleo, gás e carvão) e impondo uma taxa sobre o carbono: quanto maior será o preço do carbono, mais os utilizadores de energias fósseis se voltarão para tecnologias e modos de consumo diferentes.

- A captação e a estocagem do CO2 tem como objetivo captar e enterrar as emissões das grandes instalações industriais. Segundo os especialistas, esta tecnologia poderia contribuir significativamente para reduzir as emissões daqui a cerca de 20 anos. No entanto, a tecnologia ainda está em sua fase experimental, e os riscos a longo prazo não são conhecidos.

- A energia nuclear é uma das tecnologias que permite reduzir as emissões, considera o Giec. Porém, segundo os números da Agência Internacional da Energia (AIE), a percentagem do nuclear no fornecimento energético mundial - 6,4% em 2004 - deveria chegar no máximo a 6,9% em 2030.

- As tecnologias de geo-engenharia, como a fertilização dos oceanos para captar mais CO2 ou a instalação de pára-sóis gigantes na estratosfera, seguem sendo "hipotéticas", consideram os especialistas do Giec em seu último relatório.


AFP

Um comentário:

Anônimo disse...

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